Dr. Júlio e Alessandro seguem formando parcerias e estabelecendo conexões políticas para iniciar o mandato , em 2021, com vários planos de governo encaminhados. (Foto: Waltelino Alves) (Foto: )
O prefeito
eleito de Ourilândia do Norte, Júlio César Dairel (Dr. Júlio, partido Avante),
adianta que vai priorizar a resolução de conflitos antigos de terras no
município: os projetos de assentamento Luciana, Tucumã e União. Para ele, dar
dignidade e segurança jurídica a quem sofre há tantos anos com a incerteza e
impossibilidade de crescer, fazendo a economia da cidade se desenvolver, é o
primeiro passo para a política de valorização dos produtores rurais.
Ourilândia do Norte poderá ter núcleo municipal do
Incra
Muitas dessas
questões foram debatidas em uma reunião, nesta terça-feira (8), na sede do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O vice-prefeito
eleito, Alessandro Machado (Avante) participou também, além de representantes
do PA União. O que Dr. Júlio pretende, a partir dos primeiros dias da nova
gestão, é viabilizar a titulação de terras aos produtores desses PAs e garantir
todos os direitos e possibilidades que um produtor rural regularizado tem.
“O povo já sofre
há muitos anos com a irregularidade fundiária, sem documentos, títulos, só
contrato de compra e venda e posse passiva. Isso atinge a honra dos produtores,
que estão nessas terras há 30 anos e não podem dizer que são donos. A terra
regularizada melhora a autoestima e abre oportunidade de acesso a linhas de
crédito para comprar gado, aumentar a bacia leiteira, aquisição de máquinas e
organizar pastagens”, analisa Dr. Júlio.
Contudo, há
outro problemas fundiários em Ourilândia de Norte que obrigam produtores a se
deslocar até Marabá para solucionar. Uma viagem cansativa e que, muitas vezes,
não soluciona todas as questões pendentes. Por isso, ele volta a falar na
necessidade de um núcleo municipal do Incra. “Seria dentro da própria
prefeitura. Os servidores seriam treinados e teriam acesso aos sistemas do
Incra, evitando que o povo ourilandense tenha de ir a Marabá”, conclui.
(Da Redação Fato
Regional)