Mais de 62 milhões foram pagos a 124 mil beneficiários do Renda Pará
500 até às 9h30 desta sexta-feira (21), data de encerramento do calendário
regular de pagamentos do auxílio. O programa, que é uma das ações do Governo
do Estado para garantir renda à população paraense mais vulnerável e
estimular o desenvolvimento econômico aos microempreendedores, integra o
pacote econômico criado pelo poder executivo estadual como estratégia de
enfrentamento à pandemia da Covid-19.
O diretor de Crédito e Fomento do Banco do Estado do Pará (Banpará),
Jorge Antunes, reforça a importância de programas como o Renda Pará 100, 400,
500 e Fundo Esperança em um momento em que muitas famílias passam por
dificuldades financeiras. "O Banpará fez pagamentos a mais de 2 milhões
de pessoas beneficiadas. Para o banco foi uma satisfação enorme estar
contribuindo para que a gente consiga diminuir os efeitos da pandemia no
Estado", assegura.
O Renda Pará 100 já liberou 70 milhões a 707 mil beneficiários até às
9h30 desta sexta-feira (21). O Fundo Esperança já beneficiou 47 mil pessoas,
registrando, até o dia 19 de maio, mais de 134 milhões de valores
contratados.
Lançado em março deste ano pelo governador Helder Barbalho, o pacote
econômico trata de um conjunto de medidas que objetivam a promoção da
retomada econômica e social em todas as regiões do Estado. A iniciativa
articulou esforços da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração
(Seplad), Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda
(Seaster), Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Minas e Energia (Sedeme)
e Banpará.
O secretário adjunto da Sedeme, Carlos Ledo, explica que "nessas
horas, é preciso unir forças para garantir bons resultados. Foi exatamente o
que nós fizemos, unindo nossa capacidade de liberação de crédito e garantindo
arrecadação para aplicar nos auxílios em benefício da população que mais
precisa neste momento", afirma.
O titular da Seaster, Inocêncio Gasparim, destaca o envolvimento da
secretaria em programas como o Bolsa Família e a disponibilização de 500
milhões investidos pelo governo do Estado na economia direcionado para
pessoas em vulnerabilidade financeira. "A injeção na economia paraense
fez com que a capacidade de compra, mesmo que reduzida por causa da pandemia,
fosse mantida, e então vários elos da cadeia produtiva não precisaram ser
fechados, o que fez com que o Pará se mantivesse no lado positivo da geração
de empregos no país", ressalta.
"Nosso Estado gerou, nos últimos 12 meses, mais de 41 mil novos
empregos, tendo como referência os empregos que existiam há um ano e no
último mês de março. Agora, em plena pandemia, o Pará gerou 4.152 novos
empregos. Isso é fruto dessa assertividade na política, da ação governamental
que fez o gerenciamento muito preciso da questão da saúde no Estado",
complementa Inocêncio Gasparim.
RENDA 400
Segundo a Sedeme, neste mês de maio, houve a liberação da primeira parcela do Renda Pará 400 para
trabalhadores autônomos de 20 municípios que sofreram com o lockdown ou
medidas restritivas graves: Abaetetuba, Alenquer, Ananindeua, Belém,
Belterra, Benevides, Cachoeira do Arari, Cametá, Curionópolis, Igarapé-Miri,
Juruti, Maracanã, Marituba, Moju, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos,
Oriximiná, Santa Bárbara do Pará e Santarém.
"Nós também participamos do programa do Renda Pará 400, que é
operado orçamentária e financeiramente pela Secretaria e disponibilizará um
valor bem significativo de R$ 40 milhões para as categorias de trabalhadores
dos municípios que decretaram lockdown, que são os feirantes, os guardadores
de veículos, e mais umas outras categorias", ressalta o titular da
Sedeme.
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