Após acatar denúncia do ex-prefeito de Abel
Figueiredo, Hidelfonso de Abreu Araújo (Progressistas) contra o prefeito do
município, Antônio dos Santos Calhau (PL), e seu vice, Evandro Oliveira Santos
(PSB), o Ministério Público Eleitoral (MPE), no último dia 28, solicitou à
Justiça Eleitoral a cassação do mandato de ambos. Eles são acusados de conduta
vedada, mais especificamente de abuso do poder econômico, por meio de compra de
votos nas eleições de 2020, nas quais Antônio Calhau teve a aprovação, nas urnas,
de 50,88% (2.329 votos) do eleitorado, contra 49,12% (2.248 votos) de
Hidelfonso Araújo.
Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE),
o MPE narra que, no decorrer das investigações ficou patente a entrega de
dinheiro, a eleitores, pelo então candidato a vice, Evandro Santos, por Airton
Lucas do Nascimento e por Adeilson Ataúde Mateus, para que votassem em Antônio
Calhau.
Outra testemunha, Júnior Pereira dos Santos, em seu
depoimento, declarou que o próprio candidato a prefeito o procurou e lhe ofereceu
emprego na Prefeitura de Abel Figueiredo, caso fosse eleito.
Júnior Pereira dos Santos conta ainda que, além da
promessa de emprego feita pelo então candidato a prefeito, também recebeu R$
100,00 das mãos de Adeilson Mateus, como forma de garantir que ele votaria no
candidato Calhau e para que fizesse um vídeo em apoio ao candidato. Júnior
afirmou, entretanto que não fez o vídeo nem postagem nas redes sociais em favor
do candidato do PL, pois apoiava Hidelbrando.
Outro lado
Ouvido na manhã desta sexta-feira (30), pelo
correspondente do Blog do Zé Dudu, Antônio dos Santos Calhau disse
que já conversou com seu advogado e afirmou que só se pronunciará sobre o
assunto quando a Justiça Eleitoral proferir sentença, favorável ou não.
Mas, comentou que “forjaram vídeos no final da
campanha, tentando vincular pessoas” que apoiaram à candidatura dele, como o
objetivo de prejudicá-lo. “Isso é só um parecer do Ministério Público. Não há
sentença. Confio na Justiça e num resultado favorável”, disse Calhau.
Eleutério Gomes
– de Marabá
Antônio dos Santos Calhau foi denunciado pelo ex-prefeito Hidelfonso
Araújo por compra de votos nas eleições de 2020
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Após acatar denúncia do ex-prefeito de Abel
Figueiredo, Hidelfonso de Abreu Araújo (Progressistas) contra o prefeito do
município, Antônio dos Santos Calhau (PL), e seu vice, Evandro Oliveira Santos
(PSB), o Ministério Público Eleitoral (MPE), no último dia 28, solicitou à
Justiça Eleitoral a cassação do mandato de ambos. Eles são acusados de conduta
vedada, mais especificamente de abuso do poder econômico, por meio de compra de
votos nas eleições de 2020, nas quais Antônio Calhau teve a aprovação, nas urnas,
de 50,88% (2.329 votos) do eleitorado, contra 49,12% (2.248 votos) de
Hidelfonso Araújo.
Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE),
o MPE narra que, no decorrer das investigações ficou patente a entrega de
dinheiro, a eleitores, pelo então candidato a vice, Evandro Santos, por Airton
Lucas do Nascimento e por Adeilson Ataúde Mateus, para que votassem em Antônio
Calhau.
Outra testemunha, Júnior Pereira dos Santos, em seu
depoimento, declarou que o próprio candidato a prefeito o procurou e lhe ofereceu
emprego na Prefeitura de Abel Figueiredo, caso fosse eleito.
Júnior Pereira dos Santos conta ainda que, além da
promessa de emprego feita pelo então candidato a prefeito, também recebeu R$
100,00 das mãos de Adeilson Mateus, como forma de garantir que ele votaria no
candidato Calhau e para que fizesse um vídeo em apoio ao candidato. Júnior
afirmou, entretanto que não fez o vídeo nem postagem nas redes sociais em favor
do candidato do PL, pois apoiava Hidelbrando.
Outro lado
Ouvido na manhã desta sexta-feira (30), pelo
correspondente do Blog do Zé Dudu, Antônio dos Santos Calhau disse
que já conversou com seu advogado e afirmou que só se pronunciará sobre o
assunto quando a Justiça Eleitoral proferir sentença, favorável ou não.
Mas, comentou que “forjaram vídeos no final da
campanha, tentando vincular pessoas” que apoiaram à candidatura dele, como o
objetivo de prejudicá-lo. “Isso é só um parecer do Ministério Público. Não há
sentença. Confio na Justiça e num resultado favorável”, disse Calhau.
Eleutério Gomes
– de Marabá
FONTE ZE DUDU