Senador Marcos do Val (Foto: )
Senador
Marcos do Val
Sucesso
Foi um sucesso a apuração em tempo real no Blog do Zé Dudu, no domingo
(2). O sistema estava conectado aos servidores do TSE e o leitor acompanhou o
andamento da apuração através de tablet, smartphone, computador (desktop) ou
notebook.
José Eduardo, publisher do Blog, informa que o sistema também
estará disponível no domingo (30), durante a apuração do 2º turno.
2º turno
A partir desta sexta-feira (7), reinicia o horário
da propaganda eleitoral de rádio e TV, das campanhas à Presidência da
República, com cinco minutos de tempo para cada candidato, mesma regra para os
12 estados onde haverá 2º turno para governos estaduais.
Debates
Estão previstos quatro debates, dos quais Lula já
adiantou que só vai ao primeiro e ao último. Bolsonaro disse que vai a todos os
debates. Confira as datas:
- 09/10 (domingo): TV
Bandeirantes.
- 17/10 (segunda-feira): Rede
TV!
- 22/10 (sábado): Estadão,
Rádio Eldorado, SBT, CNN, Veja, Nova Brasil FM e Terra.
- 28/10 (sexta-feira): TV
Globo, em mais uma edição extra do “Caldeirão do Bonner”.
Faxina I
José Serra, Vicentinho, Paulinho da Força, Joice Hasselmann, Ivan Valente,
Alexandre Frota, Fernando Pimentel, Márcio França; os dois irmãos Weintraub
(Abraham, com 4 mil e Arthur, com 1,9 mil votos, quase espocando as urnas!),
Janaina Paschoal, José Aníbal, Orlando Silva — o tapioca —, Eduardo Cunha — meu
malvado preferido (elegeu a filha deputada federal no Rio), todos, foram
candidatos derrotados pelos eleitores, em São Paulo.
Faxina II
Cesar Maia, Marcelo Freixo, Alessandro Molon, André
Ceciliano, Clarissa Garotinho e Daniel Silveira, terão tempo de sobra para
pegar uma praia no Rio de Janeiro. Mario Couto, Pioneiro e Flexa Ribeiro, no
Pará, terão mais tempo para tomar açaí; Álvaro Dias e Roberto Requião, no
Paraná; Collor, em Alagoas, Romero Jucá, em Roraima, Kátia Abreu, no Tocantins,
Marconi Perillo, no Goiás, Mandetta, no Mato Grosso do Sul e Marcelo Ramos — o
esquentadinho —, no Amazonas, Luis Miranda, das pirâmides financeiras no DF,
terão o pijama como roupa predileta.
Faxina III
Como era esperado, cara feia de um lado, risos
incontidos de outro, tão logo as possibilidades matemáticas de vitória ou
fracasso, iam se acumulando, por volta da 21h do último domingo. O leitor que
lembrar de mais nomes, pode publicar os nomes que foram barrados nas urnas, na
caixa de comentário da postagem.
Centro-direita no Congresso Nacional
Definido o 1º turno, os reeleitos e novos
congressistas assumirão em fevereiro do ano que vem para cumprir 4 anos de
mandato na Câmara dos Deputados (513) e um terço dos senadores (27), oito anos
no Senado. Assumem com nova paridade de forças. Pela primeira vez, passados 32
anos da redemocratização, após a entrada em vigor da Constituição Federal de
1988 e 9 eleições gerais, é a primeira vez que o eleitor brasileiro, elege
maioria de centro-direita para representá-lo no Congresso Nacional. Leia
reportagem completa aqui.
Quadro ilustrativo. Fonte (TSE)
Centro-esquerda na Alepa
Enquanto que no Pará, a força do MDB, que controla
a máquina estadual, elegeu uma Assembleia Legislativa de centro-esquerda para
os próximos quatro anos.
Deputados estaduais eleitos no Pará
Salvação da lavoura
A performance do MDB paraense foi tão decisiva para
o partido em âmbito nacional ao eleger 9 deputados federais, que é considerada
pela direção nacional como a “salvação da lavoura”. A bancada do partido só
cresceu, graças a votação obtida no mais populoso estado do Norte.
Deputados federais eleitos pelo Pará
Não farão falta
Partidos como o Agir, PMN e DC, foram dizimados. Em
breve, várias legendas que, outrora eram manda chuvas sairão em correria após o
eleitor bater o pé no chão com mais força. Compõem a lista: Avante, PC do B,
PSC, PV, Cidadania, Solidariedade, Patriota, Novo, PROS e Rede.
Desaparecimento
Perigam desaparecer do mapa político: PDT, PSB,
PSDB, Podemos e PSol.
Dificuldade
A principal dificuldade de um partido nanico para
sobreviver é superar o quociente eleitoral (mínimo de votos, no estado ou
município, para que ao menos um parlamentar seja eleito pela chapa).
Acabou a mamata
A Emenda
Constitucional nº 97/2017, colocou uma pá de cal nos
espertinho que há anos pegavam carona para se eleger em coligações esdrúxulas
com partidos maiores, ao extinguir coligações em eleições proporcionais (elas
continuaram valendo nas majoritárias: presidente, governador, senador e
prefeito), obrigando partidos a elegerem parlamentares única e exclusivamente
com os próprios votos. Isso foi suficiente para fazer com que diversas
organizações nanicas sumissem do mapa, inviabilizando-se.
Inanição…
A reforma imposta pela EC 97/2017 foi ainda mais
longe ao criar uma cláusula de desempenho nas eleições para a Câmara dos
Deputados, um percentual mínimo de votos nacionais (que em 2022 será de 2%), o
qual, não sendo atingido, faz com que os partidos, mesmo superando o quociente
eleitoral nos estados, fiquem sem propaganda eleitoral gratuita e sem os
recursos do fundo partidário. Assim, além do risco de ficar fora das Casas
legislativas, os nanicos estariam privados do dinheiro que assegura a
sobrevivência de seu aparato político-administrativo, morrendo de inanição.
…suplício…
Essas regras incentivam partidos nanicos a se
fundir, seja se juntando a outros de tamanho similar, seja sendo absorvidos por
organizações maiores. Assim, a médio prazo, é de se esperar considerável
redução do número de agremiações hoje existentes, atenuando a descomunal
fragmentação de nosso sistema partidário — a maior da história das democracias
quando se considera o Legislativo nacional (no nosso caso, o Congresso).
…por data determinada
Em setembro de 2021, contudo, foi aprovada uma lei que já era discutida havia
muito tempo no Congresso Nacional, instituindo as federações partidárias. Por
meio delas, partidos podem se juntar para funcionar durante ao menos quatro
anos e em todo o território nacional como se fossem uma única agremiação. Isso
significa que, nesse período, nas eleições nacionais, estaduais e municipais,
siglas que se juntarem serão, na prática, uma só. Assim, não poderão, por exemplo,
lançar separadamente candidatos a prefeito ou a governador, tornando-se zumbis
do maior partido que compõe a federação. É exemplo didático o caso da federação
liderada pelo PT.
Uma só saída
Assim, as federações tendem a ser muito mais preâmbulos de fusões partidárias
do que tábuas de salvação para partidos nanicos oportunistas, com histórico
correto ou não. Não interessa.
Ato Número 1
Terça-feira, 27 de setembro, cinco dias antes das
eleições, o centenário jornal O Estado de São Paulo, publica matéria assinada
pela Redação sob o título “Márcio França (PSB) chega com 41% dos votos válidos
para o Senado; Marcos Pontes (PL) marca 31%” (https://www.estadao.com.br/politica/conheca-os-candidatos-ao-senado-de-sp-e-as-principais-propostas/).
Matérias assinadas pela Redação são um recurso jornalístico utilizado por todas
as empresas de jornalismo para encobrir o redator da matéria, geralmente
escritas por meio de notas ou recados do editor-chefe a pedido do dono da
empresa.
Ato Número 2
Na retranca da matéria, ou seja, no subtítulo foi
publicado: “Pesquisa Ipec aponta vitória do ex-governador; eleição para vaga
única é disputada por 11 concorrentes”.
Pergunta
Qual a responsabilização criminal o TSE atribuiu a
esse notícia?
Resposta
Nenhuma, e aqui destaco algumas anotações.
Embora seja dever da empresa jornalística exercer o pleno direito da “liberdade
de expressão”, isso não significa carta branca para a manipulação de
informação. Porque nesse caso, a liberdade de expressão está sancionando uma
fake news grosseira, fruto da indecente manipulação da formação de opinião do
leitor/eleitor que leu a informação no jornal ou nos meios por ela difundidos.
Falsa credibilidade
Ao apontar que a notícia é uma pesquisa registrada
no TSE e que foi elaborada por uma empresa do ramo de pesquisas, o centenário
jornal, aparentemente se exime do que realmente está por trás de um interesse
escuso e deformador da lisura do processo eleitoral brasileiro.
Um mercado em ascensão
O mercado de venda de porcentagens virou a praga dessas eleições, em
contraponto ao que ocorreu em 2018, com a disseminação de fake news. Felipe
Nunes, CEO da Quaest Pesquisa e Consultoria, em entrevista a uma rádio em São
Paulo, admitiu que foi o marqueteiro do PT em 2014 e em 2018. A certa altura da
entrevista ele admitiu: “Há clientes que contratam pesquisas. Há clientes que
contratam resultados”.
Confissão
Com a confissão, faltou o que para o presidente do
TSE, o implacável Alexandre de Moraes, mandar prender o empresário?Não faltou
nada e ele não será preso, por enquanto, porque todas as manipulações feitas
desde o início do ano pelas empresas de pesquisa, salvo duas exceções, trabalham
para clientes que as contrataram para entregar os resultados, ou dizendo mais
claro, prejudicar o inimigo público número um do país e seus seguidores: o
presidente Jair Bolsonaro.
Crimes continuados
Há milhares de provas que há anos se acumulam a
cada ciclo eleitoral de dois anos. O Ipec, novo nome do Ibope, empresa que é
gerenciada pelos mesmos profissionais da defunta, nunca respondeu pelos crimes
que cometeu.Sempre foi a empresa contratada pelo Grupo Globo e por sua
afiliadas nos Estados. Já o Grupo Folha, que edita o jornal Folha de São Paulo
e o Portal de Notícias UOL, é ainda mais sofisticada e criou o seu próprio
Instituto de Pesquisas (DataFolha), apelidado nas redes sociais de “DataBolha”.
Até quando isso vai prosperar?
Protocolado I
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) colheu 27
assinaturas necessárias para protocolar o pedido de abertura de Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar “os sistemas de realização de
pesquisas eleitorais de intenção de voto pelas principais empresas e institutos
do país”.
Protocolado II
Segundo o parlamentar, a investigação têm como
objetivo “aferir as causas das expressivas discrepâncias entre as referências
prognósticas, principalmente de curtíssimo prazo, e os resultados apurados”.
Lista de nomes dos parlamentares que não se
reelegeram na Bancada do Pará:
- Cássio Andrade (PSB-PA) – Não eleito
- Cristiano Vale (PP-PA) – Não eleito
- Eduardo Costa (PSD-PA) – Não eleito
- Hélio Leite (Uniao-PA) – Não eleito
- Nilson Pinto (PSDB-PA) – Não eleito
- Paulo Bengtson (PTB-PA) – Não eleito
- Vavá Martins (Republicanos-PA) – Não
eleito
- Vivi Reis (PSoL-PA) – Não eleita
Contagem regressiva
Faltam 23 dias para as eleições em 2º turno.
Efemérides I
Nesta sexta-feira (7), na 1ª semana de outubro e
40ª do ano, comemora-se o Dia do Compositor Brasileiro, o Dia Mundial do
Sorriso, o Dia do Trabalho Decente e o Dia de Nossa Senhora do Rosário. No
sábado (8), comemora-se o Dia do Nordestino, o 2.º Dia Mundial das Aves
Migratórias, o Dia Nacional de Doação de Cordão Umbilical e o Dia Mundial de
Cuidados Paliativos.
Efemérides II
No domingo (9), comemora-se o Dia do Atletismo, o Dia Mundial dos Correios e o
Dia do Açougueiro. Na segunda-feira (10), é a data em que se comemora o Dia
Mundial da Saúde Mental, o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, o
Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas, o Dia dos Veteranos da
Marinha e o Dia de São Daniel Comboni.
Efemérides III
Na terça-feira (11), comemora-se o Dia Internacional das Meninas, o Dia
Nacional de Prevenção da Obesidade, o Dia do Deficiente Físico e o Aniversário
da Criação do Mato Grosso do Sul. Na quarta-feira (12), feriado nacional,
comemora-se o Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida. E
fechando o ciclo da semana, na quinta-feira (13), a data comemora o Dia
Internacional para a Redução de Desastre, o Dia Mundial da Trombose, o Dia
Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional e o Dia Mundial da Visão.
De volta na semana que vem
Estaremos de volta na próxima semana publicando direto de Brasília, as notícias
que afetam a vida de todos os brasileiros, com as reportagens exclusivas aqui
no Blog do Zé Dudu.
Val-André Mutran
– É correspondente do Blog do Zé Dudu em
Brasília.
Contato: valandre@agenciacarajas.com.br
** Esta Coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Blog do Zé Dudu e é
responsabilidade de seu titular.
ZE DUDU