Prefeito de Parauapebas Darci Lermen e vice João Trindade. Foto: Reprodução (Foto: )
Na manhã desta quinta-feira
(19), o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) proferiu uma decisão
impactante, revertendo uma sentença anterior que determinava a cassação do
prefeito Darci José Lermen (MDB) e do vice-prefeito João José Trindade, ambos
de Parauapebas. A ação havia sido movida pela Comissão Provisória do Partido
Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), alegando a existência de caixa dois na
prestação de contas de campanha. Representando a defesa dos políticos, os
escritórios Pinheiro & Penafort e Valente e Reis Advogados associados
conseguiram convencer a Corte Regional de que não havia provas suficientes para
a cassação.
O advogado de defesa Sérgio Pinheiro e toda sua equipe tem se
transformado uma referencia em soluções jurídicas refente aos direitos
eleitoraes. Foto: Reprodução
Em março de 2022, a Justiça
havia inicialmente determinado a cassação com base na alegação de que mais de
R$ 1,6 milhão usados na campanha teriam sido arrecadados de forma indevida. O
tribunal concluiu que mais de 28% dos recursos provinham de um único doador,
suspeito de operar como “laranja” em um esquema de caixa dois, sem a capacidade
econômica para contribuir com os valores repassados à chapa. Durante o
andamento do processo, os gestores permanecerão em seus cargos e continuarão
suas atividades normalmente.
O advogado de defesa Sérgio Pinheiro e toda sua equipe tem se
transformado uma referencia em soluções jurídicas refente aos direitos
eleitoraes. Foto: Reprodução
O Ministério Público Eleitoral
do Estado defendeu a cassação dos políticos, alegando irregularidades em
doações. No entanto, a maioria dos votos da Corte decidiu pela absolvição por 4
votos a 3. O processo teve sua análise iniciada em 5 de outubro, mas foi interrompido
devido ao pedido de vistas do juiz federal José Airton de Aguiar Portela, que
ocorreu após o voto favorável do relator, juiz eleitoral Rafael Fecury
Nogueira.
Equipe de Advogados do escritório Pinheiro & Penafort e Valente e
Reis Advogados Associados com deputado federal Keniston Braga. Foto: Reprodução
Um dos advogados de defesa,
Wellington Alves Valente, destacou que o tribunal considerou a ausência de
provas robustas como fator determinante para a decisão de não cassar o registro
das candidaturas, ressaltando a gravidade desse tipo de medida. (a Notícia
Portal, redação)