O governador Helder Barbalho está
sendo paparicado nos quatro cantos do Pará pelos profissionais da rede estadual
de ensino. E o motivo é simples: ele não tem pena de gastar com professores,
seja com reajustes salariais, seja com os famosos precatórios do extinto Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (Fundef), os quais a maioria dos gestores se “amarra” para fazer o
rateio entre integrantes da categoria. Helder virou o queridinho dos educadores
e teria, com aprovação em massa destes, até um terceiro mandato se houvesse.
Mas como é possível ao chefe do
Poder Executivo do Pará remunerar tão bem os profissionais de ensino do estado
e não afrontar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)? O segredo é uma gestão
fiscal eficiente, e Helder Barbalho está fazendo com maestria essa lição de
casa, desde que assumiu o Governo do Pará em 2019.
Em 2024, ele se tornou um dos 12
gestores mais econômicos do Brasil ao apresentar, no primeiro quadrimestre, uma
despesa com pessoal que comprometeu apenas 41,63% de toda a arrecadação do
estado, já feitas as deduções legais. O percentual está abaixo do limite de
alerta (44,1%) previsto pela LRF, longe do limite prudencial (46,55%) e a
léguas de distância do limite máximo (49%), considerando-se o teto de gastos
para os poderes executivos das unidades da federação.
A folha de pagamento do Governo
do Pará totalizou R$ 16,102 bilhões em 12 meses corridos, a maior da história
devido aos reajustes e à correção de distorções salariais, beneficiando
milhares de servidores. Ainda assim, o valor coube tranquilamente dentro da
receita líquida do estado, que somou R$ 38,907 bilhões, e é por isso que Helder
compartilha com os professores o resultado financeiro de um esforço histórico
no ensino e na aprendizagem dos alunos, o que levou o Pará a dar uma guinada em
seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), no que foi o maior
crescimento desde que o indicador foi criado em 2007.
Receita próspera
Sob o comando de Helder Barbalho,
a arrecadação do Pará também está cada vez mais pujante, tendo superado Ceará
(R$ 34,575 bilhões) e Distrito Federal (R$ 34,774 bilhões) e perto de engolir
Goiás (R$ 39,045 bilhões) e Pernambuco (R$ 41,559 bilhões). Desde que Helder
assumiu o Governo do Pará, a receita líquida do estado praticamente dobrou,
passando de R$ 20 bilhões para R$ 39 bilhões nos últimos cinco anos. O
governador deve passar o bastão da gestão ao sucessor com um estado 100% mais
rico financeiramente.
Hoje, o Pará é respeitado no
país, tanto pela liderança política de Barbalho, quanto pela economia forte e
crescente, cada vez menos dependente da indústria extrativa mineral e focada no
agronegócio, com uma diversidade de commodities para exportação.
Apesar das mazelas que ainda se
abatem sobre a potência da Região Norte, notadamente nos quesitos saneamento
básico, infraestrutura, distribuição de renda e mercado de trabalho, o Pará
avança como nunca, tentando corrigir, minimizar e até mesmo erradicar gargalos
históricos acumulados durante diversos governos. E Helder Barbalho se mostra um
exímio protagonista para resolver mais essas questões.