Com seis casos de Covid-19 confirmados, Água Azul do Norte, no sudeste do Pará, está ampliando os cuidados preventivos para tentar conter a disseminação veloz do novo coronavírus no município. Entre as medidas que estão sendo adotadas está a instalação de cabines de desinfecção.

Ontem (30) o município recebeu cinco cabines que serão instaladas em pontos estratégicos e com maior movimentação de pessoas na cidade. Essas cabines de desinfeção têm sido uma ferramenta usada pelos municípios do Pará no combate à Covid-19.

Além do novo coronavírus, a cabine também é eficiente na eliminação de outros vírus e bactérias. O produto desinfectante usado é o phmb 25%, que possui comprovação científica quanto sua eficácia na eliminação dos vírus e bactérias.

De acordo com a prefeitura, apesar dos casos no município serem poucos se comparados aos seus vizinhos Tucumã e Ourilândia do Norte, que já totalizam cada um mais de 200 infectados pela doença, Água Azul vem tomando todas as medidas preventivas e, desde o início da pandemia no estado, montou seu Plano de contingenciamento à Covid-19.

O plano incluiu a formação específica aos servidores da saúde, orientação aos comerciantes quanto as medidas preventivas e montagem de barreiras sanitária nas entradas das vilas e no acesso ao município. Além disso, realizou a desinfecção por meio de pulverização em toda cidade e vilas da zona rural e tornou obrigatório o uso de máscara em todo o município.

O município também fez o Isolamento da ala superior do Hospital Municipal Julia Barros, com equipe de saúde exclusiva, composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, para o atendimento dos pacientes suspeitos ou confirmados para a Covid-19. Segundo a prefeitura, a rede de saúde também está abastecida com medicamentos como cloroquina, azitromicina, ivermectina e anti-térmico.

A exemplo de outros municípios, Água Azul também implantou o Disk Covid-19 para atender pessoas com suspeita da doença pelo número (94) 9 9127-0012. Outra preocupação é evitar que o vírus se dissemine na comunidade indígena Xikrin.

O município abriga boa parte da reserva Xikrin do Rio Cateté. Dois índios da etnia, das aldeias localizadas em Parauapebas, já faleceram com a doença.

(Tina Santos)