Publicado em 15/03/2021 - 20:57 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília (Foto: )
O presidente Jair Bolsonaro anunciou
na noite desta segunda-feira (15), nas redes sociais, ter acertado a nomeação
do médico Marcelo Queiroga como ministro da Saúde. Os dois se reuniram ao longo
da tarde no Palácio do Planalto para discutir a troca no comando da pasta. O
anúncio também foi feito pelo presidente durante conversa com apoiadores na
porta do Palácio do Alvorada.
"Foi decidido agora a tarde a
indicação do médico Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. Ele é
presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente, já
o conhecia há alguns anos então não é uma pessoa que tomei conhecimento há
poucos dias, e tem, no meu entender, tudo para fazer um bom trabalho dando
prosseguimento em tudo que Pazuello fez até hoje", afirmou Bolsonaro na
conversa transmitida pelo site Foco do Brasil, mantido por
apoiadores do presidente.
Mais cedo, o ministro Eduardo
Pazuello deu uma coletiva de imprensa para atualizar informações sobre o
combate à pandemia de covid-19 e confirmou que o presidente mantinha tratativas
para a sua substituição na pasta .
A nomeação de Queiroga será publicada
na edição de amanhã (16) do Diário Oficial da União e o
processo de transição no ministério deve durar entre uma e duas semanas, disse
o presidente.
Nas redes sociais, o ministro das
Comunicações, Fábio Faria, também comentou a indicação de Queiroga,
classificando o Ministério da Saúde como “uma das pastas mais desafiadoras e
relevantes” do governo.
Perfil
Marcelo Queiroga é natural de João
Pessoal e se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Ele fez especialização em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio
de Janeiro. Sua área de atuação é em hemodinâmica e cardiologia
intervencionista e atualmente Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de
Cardiologia.
Com a indicação, Queiroga será o
quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de Covid, há exatamente um
ano. Passaram pela pasta, neste período, os médicos Luiz Henrique Mandetta e
Nelson Teich, seguido depois pelo general Eduardo Pazuello, do Exército.
O principal desafio do novo ministro
será acelerar o processo de vacinação em massa da população. Até agora, o país vacinou
cerca de 4,59% da população com a primeira dose de imunizantes, percentual que
corresponde a 9,7 milhões de pessoas. O Brasil acumula, até o momento, mais de 279 mil mortes por covid-19.
Edição: Fábio Massalli