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Governadores dos
Consórcios Nordeste e da Amazônia Legal realizaram videoconferência na manhã
deste sábado (5) para traçar estratégias de importação da vacina Sputnik V,
liberada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), na noite de sexta-feira (4). O chefe do poder executivo estadual
paraense, Helder Barbalho, participou da reunião virtual e reiterou a
importância da aprovação de mais uma vacina contra a covid-19 no Brasil.
"Temos que
festejar a aprovação por parte da Anvisa, e vamos entrar num processo de
transição, dentro do que a Anvisa orientou, sobre quem pode se vacinar. Temos
que ver os próximos passos das condicionantes por parte dos russos, que foram
colocadas, saber da nossa capacidade de recebimento e qual o prazo. Somos
incansáveis, na busca de imunizar um maior número de pessoas", disse o
governador Helder Barbalho, que contou com o procurador-geral do Estado,
Ricardo Sefer, durante a reunião.
Durante a videoconferência, os
governadores tiveram uma conversa inicial sobre a aprovação da Anvisa para
importação da Sputnik V. Foram discutidas questões jurídicas, além de
condicionantes estabelecidas pela Anvisa para importação. Após a reunião, os
consórcios divulgaram uma carta aberta, assinada pelo governador do Piauí,
Welligton Dias, presidente do Consórcio Nordeste e Flávio Dino, governador do
Maranhão e presidente do Consórcio da Amazônia Legal.
Reforço - O
governador Helder Barbalho assinou no dia 19 de março deste ano, o contrato com
o Fundo Soberano Russo (RDIF) que autoriza a aquisição de 3 milhões de doses da
vacina russa Sputnik V, que se juntarão ao plano de vacinação contra a
Covid-19.
De acordo com dados
publicados em pesquisas científicas internacionais, a Sputnik V, produzida pelo
Laboratório Gamaleya, tem eficácia de 91,6%. Mais de 50 países da Europa e das
Américas já estão aplicando a vacina russa.
O valor adquirido
pelo Governo do Pará é de US$ 9,95 por dose, o equivalente a R$ 54,63. Segundo
o governador, é um valor menor do que está sendo ofertado ao Ministério da
Saúde pela União Química.
Por Bruno Magno (CPH)