SAÚDE Publicada em 01/11/21 às 16:40h - 340 visualizações
Mundo atinge marca de 5 milhões de mortos pela covid-19 O número deve ser significativamente maior do que as estatísticas oficiais conseguem detectar
Jornal O Niquel
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POR ESTADAO CONTEUDO
MUNDO PANDEMIA
Após quase dois anos de pandemia, com avanço da vacinação e a queda de
mortos e casos, o mundo atingiu nesta segunda-feira, 1º de novembro, a marca de
5 milhões de mortes pela covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns
Hopkins (EUA). Esse número é um pouco menor do que a soma da população dos
Estados de Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia (5,8 milhões de
habitantes).
O número, porém, deve ser significativamente maior do que as
estatísticas oficiais conseguem detectar. Isso por causa da testagem irregular
ao redor do mundo e das mortes que ocorrem em casa, sem atenção médica.
O Brasil figura, em números absolutos, na segunda posição do ranking de
mortos no mundo, com mais de 607 mil vítimas da covid - cerca de 12% das mortes
no mundo.
O País fica só atrás dos Estados Unidos, que acumulam cerca de 745 mil
vidas perdidas.
Ao mesmo tempo que o número de mortos atinge 5 milhões, o de casos
alcança os 246 milhões de diagnósticos. Desses, 21 milhões são de brasileiros,
conforme a plataforma Our World in Data.
De um modo geral, neste momento, a tendência mundial é de queda da curva
de mortes e casos devido ao avanço da vacinação. No entanto, a desinformação
sobre a vacina tem influenciado negativamente os resultados de alguns países,
que apresentam um cenário preocupante, como Rússia, Ucrânia e outras partes do
leste Europeu.
Para se ter uma ideia, somente 17% da população adulta ucraniana está
vacinada; na Armênia, a mesma taxa é de 7%.
Os dados da Universidade Johns Hopkins destacam que quase metade da
população mundial (49,4%) já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a
covid. Foram, globalmente, mais de sete bilhões de doses já administradas, em
uma média diária que ultrapassa as 25 milhões de aplicações.
No entanto, o avanço da vacinação é desproporcional ao redor do globo:
somente 3,6% das pessoas de países pobres receberam o imunizante. Isso preocupa
especialistas que temem pelo surgimento de uma variante do vírus que
"escape" das vacinas existentes.
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